sábado, 21 de junho de 2008

Silêncios e sons....

Entre as graças que devemos à bondade de Deus, uma das maiores é a música. A música é tal qual como a recebemos: numa alma pura, qualquer música suscita sentimentos de purezaAutor: (Unamuno)
A pouco e pouco estou a construir páginas com musica variada.
Música diversa
Para quem desconhece existe um site de música onde podem selecionar os vossos gostos musicais da vossa preferência e ter uma página feita por vós.
Site de musicas

Curiosidades


A Lenda da Serra d’Arga (serra que cerca o sul e o norte da minha terra)
Era uma vez um rei chamado Evígio, forte e severo, que ocupava o trono visigótico da Península Ibérica, parte do qual se estendia pelas terras férteis que, séculos mais tarde, iriam constituir Portugal.

Evígio tinha uma filha única, de nome Eulália, muito bela, luz dos seus olhos, prometida por ele em, casamento ao valente guerreiro Remismundo, que desejava como seu sucessor. Mas Eulália amava outro.

Amava o jovem Egica, de nobre sangue real, também ele valoroso, é certo, mas cujos amores com Eulália o rei Evígio contrariava, preso ao compromisso tomado com Remismundo.

Porque o coração se lhe negasse a aceitar a decisão paterna, Eulália resolveu fugir com Egica para longe do seu reino, onde encontrassem, juntos, a felicidade desejada.

E, numa certa noite escura, ambos, escapando à vigilância de servos e soldados, cavalgaram livres, para outros lugares mais amáveis.

Ao saber da fuga dos jovens namorados, logo o rei enviou um poderoso exército em sua perseguição. Conscientes dos perigos que corriam, Eulália e Egica procuraram ocultar-se o melhor e o mais breve possível da ira de Evígio.

E, debaixo de uma violenta tempestade, chegaram à vista de uma alta serra, chamada Medúlio, próximo da Galiza, onde fora construído o Mosteiro Máximo, conhecido de Egica, pois ali residia um velho amigo seu, Frei Gondemaro, decerto pronto a acolher, com satisfação e carinho, o par de fugitivos.

Vencendo as fúrias do vento rude e da chuva insistente, não tardaram a bater às portas do Mosteiro e a cingir os braços generosos do monge, que prontamente lhes ofereceu uma mesa abundante e o repouso dos leitos.

A manhã seguinte, trazendo consigo um Sol radioso, desvendou, aos olhos da princesa e do cavaleiro, panorama deslumbrante de campos semeados, densos e verdes arvoredos, águas rumorejantes de riachos, rebanhos brancos de ovelhas, o mugido melancólico dos bois, um pulsar de vida selvagem entre as brenhas, uma festa de pássaros nos ares.

E Eulália, encantada com o que via, exclamou:
- Porquê, chamar Medúlio ao esplendor e prosperidade desta serra, e não Agro como merece?
Respondeu-lhe o irmão Gondemaro:
- Razão tendes. Pois toda esta riqueza se deve ao trabalho agrícola, de Sol a Sol, dos nossos bons monges que a cultivam sem fadiga e com muito amor.

Rogou-lhe, então, o par de enamorado que, nesse dia magnífico, Gondemaro o casasse, antes que os homens de Evígio o descobrissem e levassem prisioneiro.

Fez-lhe o frade a vontade, no segredo do altar florido, ante a benção da cruz sagrada. Depois, Eulália e Egica partiram para novo reino, ainda mais distante do poder do rei ofendido.

Mas Eulália, ainda junto do seu amado, sofria de saudade do pai e da sua pátria, e levava os dias em lágrimas.

Até que chegou, por fim, ao castelo onde o casal morava, o velho monge do Mosteiro Máximo. Vinha exausto da viagem penosa, tão demorada e tão cheia de perigos.

Mas trazia boas notícias! O rei Evígio, também saudoso da filha querida, estava pronto a perdoar a desobediência e a fuga, se Eulália lhe desse um neto varão, para o perdão do rei e o regresso feliz dos exilados.

Porém, antes de alcançarem o palácio de Evígio, perante a estima e o respeito de todos, quiseram voltar àquela altiva serra, onde haviam casado, chamada, agora, Serra de Arga, pois o povo, na sua ignorância, havia deturpado para Arga a palavra Agro, raiz da palavra Agricultura, com que Eulália justamente apelidara.

E assim a Serra ficou chamada até aos nossos dias, com a beleza da sua paisagem doce e agreste, cada vez mais fecunda e arroteada, com o bulício da sua fauna e pujança da sua flora, recebendo os louvores entusiásticos de quem lhe sobe aos altos e lhe desce aos vales, na devoção das romarias, escutando o balir manso dos rebanhos, o reboar dos sinos, o estrondo dos foguetes na lisura dos céus.

António Manuel Couto Viana, Lendas do Vale do Lima,
Foto:Pedro Calheiras(Serra de Arga)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Uma sub 70


Uma sub 70 no seu covil,pondo alguns contactos em dia hehehehehe

terça-feira, 17 de junho de 2008

Bom dia a todos/as

Que a paz e o amor de Deus inundem os vossos campos de vida!

(como se pode ver,ando pelas fotos antigas para perceber como foi que o tempo voou rs aqui nas planícies búlgaras)

sábado, 14 de junho de 2008

O Pai tirano

Sejam 10 ou 100 vezes vistos e revistos, conseguem manter sempre aquele encanto .

terça-feira, 10 de junho de 2008

Pela nossa Pátria


oremos também ao Senhor...


Para que que o futuro não viva do passado,mas que não esqueça a memória como uma componente indispensável da identidade.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Oremos

Oremos pelo irmão do Rui,o Toninho, que faleceu com 38 anos ontem.Paz à sua alma e que o Senhor da consolação esteja com o Rui e família.

sábado, 7 de junho de 2008

Porque




hoje é sábado...






Voyage-Voyage-Gregorian

Não sendo apreciadora de estilos musicais distorcidos...rsrs,não deixa de ser bonito este tema.

Boa viagem...oramos




Lá vai VP a caminho da abadia...


Bon voyage!!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

E já lá vão quase 40 anos


desde que festejei o 30º aniversário em Marrocos...Passaram num ápice....



E ontem......Chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!! Mas...





"É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia". (2Cor 4,16)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Paz e Bem


Cheguei de Campo Maior,onde lá consegui avançar com muita coisa.

O pior foi q o dente acordou na chegada...