terça-feira, 18 de maio de 2010

No Penedo da Saudade,

em Coimbra, estão gravados numa pedra estes versos:

Vento
quando sobre estas pedras,
lembra-te que, irmãos de guitarras,
aqui cantámos, em tempos de amor e de saudade.

Vento
quando um dia irmãos da terra
passados formos,
e a estas ainda pedras tornares de novo,
faz de nós um apenas grão de areia
na construção do mundo.

Se não é exactamente isto, é qualquer coisa parecida. Gosto tanto! E foi um poema que dediquei ao meu irmão Anastácio num quadrinho que lhe fizemos, com várias fotografias, e que está em casa dos meus pais.

Porque hoje me lembrei e porque ainda tenho saudades dele. Terei sempre.

1 comentário:

Maria-Portugal disse...

Há sempre um lugar reservado no coração para os que amamos e já partiram e a sua falta faz-se sentir como aquelas feridas que não cicatrizam......