segunda-feira, 10 de março de 2008

No deserto,mas comunitáriamente




Do site dos Irmãos de Nazaré,que a Aurora colocou no blog da Comunidade podemos ver como essa dicotomia de deserto-convivio fraterno reproduz a vida do nosso Mestre e Senhor desde a vida oculta de Nazaré até à Sua gloriosa Ressurreição.

Dizem eles:"
Mas, não obstante a solidão e o silêncio necessários para abrir-nos melhor ao Seu mistério, nesse caminho o Senhor nos concede irmãos. Por isso falamos em "Fraternidade monástica" no modelo de Nazaré, c de comportar e inspirar uma modalidade contemplativa que integra oração solitária e convivência fraterna repleta de calor humano. "


Assim Deus nos ajude a contempla-lO na solidão para mais nítidamente sentirmos a Sua Divina Presença em cada rosto à nossa volta.

2 comentários:

Ana Loura disse...

Nada original este meu comentário, apenas repito o que disse no post da Aurora

Não sei se concordo...nem sei se discordo. Penso que Deus se faz presente onde quer que estejamos. Talvez no Deserto estejamos mais sós, como diz o Rui, pela ausência de ruido, mais atentos. Mas acho que a ciência, a sabedoria estará em estarmos atentos no mundo real e lá encontrarmos a presença de Deus, pois Ele está lá de uma forma mais real, mais tangível no que precisa. Esta dicotomia deserto/mundo real, meditação e contemplação/acção confunde-me. No fundo é a dicotomia Irmão Silencio/ Victor. Qual deles ama mais? Qual deles ama melhor? Marta, Maria??? Ambos amam com a mesma intensidade, "apenas" incorporam esse amor de forma diferente. Acho eu, sei lá...

Maria-Portugal disse...

Não,Ana.

Não estás nada confusa...sabes e conheces bem os dois polos em que se desenvolve a nossa relação com Deus e Dele connosco.

Marta e Maria exemplificam.A Maria diz que escolheu a melhor parte,mas a Marta revela -se em pleno.